Novos temores sobre Grécia abortam retomada e pressionam bolsas
Nem começou e a recuperação dos mercados de ações foi abortada, frente ao retorno dos temores relacionados à Grécia, o que leva os principais índices de ações no exterior a registrar queda nesta quarta-feira (15).
Reação em cadeia
Revoltados com as pesadas medidas de austeridade fiscal propostas pelo Governo, cerca de 20 mil manifestantes concentram-se em frente ao parlamento grego, encontrando forte repressão policial. Há relatos de confronto, em meio a uma greve geral convocada pelas centrais sindicais.
Revoltados com as pesadas medidas de austeridade fiscal propostas pelo Governo, cerca de 20 mil manifestantes concentram-se em frente ao parlamento grego, encontrando forte repressão policial. Há relatos de confronto, em meio a uma greve geral convocada pelas centrais sindicais.
“Ainda que os membros do Fed estejam mais preocupados com o crescimento econômico, será preciso uma fragilidade muito maior, antes que discutam medidas [de estímulo] adicionais”, afirmou o analista-chefe do Danske Bank, Allan von Mehren.
Perspectivas
Pela agenda doméstica, ganha destaque o vencimento de opções e dos contratos futuros do Ibovespa. “O vencimento casado de opções de ações e índice futuro em junho, aliado às condições de liquidez e performance da bolsa, surge como uma barreira adicional à melhoria das cotações na Bovespa”, segundo Marco Melo, chefe de análise da corretora Ágora.
Pela agenda doméstica, ganha destaque o vencimento de opções e dos contratos futuros do Ibovespa. “O vencimento casado de opções de ações e índice futuro em junho, aliado às condições de liquidez e performance da bolsa, surge como uma barreira adicional à melhoria das cotações na Bovespa”, segundo Marco Melo, chefe de análise da corretora Ágora.
“Após o vencimento dos contratos futuros e opções nos próximos dias, o Ibovespa poderá esboçar uma reação, condicionada a novos sinais do ritmo da atividade econômica mundial e também ao encaminhamento da crise grega pelas autoridades monetárias europeias”, concordou o analista Paulo Esteves, da Gradual Investimentos.
Já a equipe de estrategistas do Société Générale reforçou sua expectativa favorável com as ações. “Embora a fragilidade da economia dos EUA tenha sido a centelha da queda nos principais mercados de ações, nós acreditamos que haverá uma recuperação gradual até o fim do ano”, revelou relatório.
Fonte: Infomoney
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